O que é TDAH?
TDAH é a sigla para Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. É um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por desatenção, hiperatividade e impulsividade que interferem no funcionamento diário em diferentes ambientes. Os sintomas estão presentes desde a infância e podem persistir na vida adulta, impactando nas atividades sociais e acadêmicas/profissionais.
As principais características do TDAH são:
- Desatenção: reduzido foco e concentração em tarefas ou atividades, bem como tendência a se distrair facilmente por estímulos externos, o que pode resultar em erros em suas tarefas. Presença de dificuldade em organizar atividades e esquecer compromissos, tarefas ou responsabilidades importantes.
- Hiperatividade e impulsividade: frequente movimentação, inquietação e fala em excesso. Dificuldade em ficar parado ou sentado por muito tempo, assim como comportamento de interrupção e tendência a agir sem antecipar consequências.
A apresentação clínica do TDAH pode ser descrita como predominantemente desatenta, hiperativa/impulsiva ou combinada dependendo da natureza dos seus sintomas. Ele pode afetar o funcionamento social, acadêmico e profissional ou reduzir seu desempenho e qualidade, trazendo prejuízos na autoestima, saúde mental e qualidade de vida.
Como é o diagnóstico e o tratamento do TDAH?
O reconhecimento do TDAH tem evoluído nos últimos anos no Brasil e no mundo. Há mais pesquisas, estudos e evidências científicas sobre os critérios diagnósticos, consequências e formas de intervenção.
Seu diagnóstico é clínico através da identificação do perfil de funcionamento cognitivo, presença de comportamentos e características do transtorno, assim como análise do histórico clínico e neurodesenvolvimento. Ele pode ser realizado na infância, adolescência ou vida adulta.
O tratamento é baseado em uma abordagem multidisciplinar, podendo incluir psicoterapia, orientação familiar/escolar, intervenção medicamentosa, entre outras estratégias.
Hoje o TDAH é um transtorno mais reconhecido, diagnosticado e tratado. Há mais informação, conscientização e divulgação sobre o transtorno, tanto para os profissionais de saúde quanto para o público em geral, possibilitando maior acesso a diagnóstico e tratamento.